quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Diga não à impunidade


Não posso deixar de expressar minha indignação frente ao crime bárbaro contra a juíza Patrícia Acioli. Meu Deus, quanta violência. Peraí! Matar alguém por fazer o correto? Lugar de bandido é atrás das grades. O que mais me admira neste caso é sua repercussão. Enorme.

Só esquecem uma coisa. Não queremos ver discussões para saber se ela deveria ou não estar com escolta policial. Isso é importante também, mas a prioridade agora deve ser a elucidação do crime. Chega de especulações. Queremos resultados. Antes, os bandidos tinham medo de passar por perto da polícia. Agora, eles desafiam-na, e, muitas vezes, são até da corporação.

Cidadãos com a postura da saudosa juíza Patrícia Acioli devem andar nas ruas com a cabeça erguida, convictos do papel importantíssimo que desempenham na sociedade. O que percebemos são juízes, promotores, defensores da lei amedrontados. Saem de suas casas inseguros, sem saber se vão ver novamente a família. Ei! Essas pessoas devem prezar pelo cumprimento de leis. Devem trabalhar para manter a ordem no mínimo convívio social seguro.

Em Pernambuco, três magistrados e quatro promotores vivem permanentemente sob escolta policial. São profissionais marcados para morrer. No Brasil, o número é assustador, são mais de 100. Tem que se dá um basta nessa violência toda. A população por sua vez está completamente com medo.

A violência está tão grande que as pessoas já saem de casa com o pensamento de se protegerem contra os assaltos. São feitas diversas reportagens mostrando como se comportar em momentos como estes.

Por quê não mostrar a falta de segurança e o que está levando a isso? O que é preciso fazer para solucionar essa insegurança? Até quando vamos noticiar o assassinato de quem luta por um mundo mais justo, mais seguro?
Vamos dizer não à injustiça, à falta de segurança, à impunidade. Vamos seguir juntos, de mãos dadas.

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